Matheus Batista, diretor da HI Assessoria, aponta três estratégias centrais para a eficiência do tráfego pago

Em um mercado digital cada vez mais competitivo, Batista defende segmentação precisa, criativos testados e análise de métricas como fundamentos para transformar investimento em resultado.

O avanço das plataformas digitais consolidou o tráfego pago como um dos principais recursos para ampliar visibilidade e impulsionar negócios. Contudo, especialistas ressaltam que investir em anúncios sem método pode representar mais custo do que retorno.

É essa a análise de Matheus Batista, diretor da HI Assessoria, que acompanha diariamente a transformação do setor. Para ele, compreender o funcionamento do tráfego pago exige uma visão estratégica que vai além do simples ato de impulsionar publicações. “O investimento precisa estar amparado em dados e alinhado ao objetivo real da marca. Sem isso, o risco de desperdício é enorme”, afirma.

Segmentação como ponto de partida

Batista observa que a definição precisa do público é a base de qualquer campanha bem-sucedida. “A segmentação não deve ser encarada apenas como um recurso técnico, mas como estratégia central. Quanto mais ajustada ao perfil real do consumidor, maior a eficiência da entrega”, explica. Nesse sentido, alcançar milhões de pessoas pode ser menos valioso do que atingir o público realmente interessado.

Criativos que comunicam valor

Outro aspecto enfatizado é a qualidade dos criativos — peças visuais ou textuais que compõem os anúncios. “O criativo não pode ser apenas esteticamente atraente. Ele precisa traduzir valor, resolver uma necessidade e se conectar com a linguagem do público”, observa Batista. Ele destaca ainda a relevância dos testes A/B como ferramenta para identificar a comunicação mais eficaz em diferentes segmentos.

Métricas como guia

Por fim, o diretor da HI Assessoria ressalta a importância da análise constante de indicadores. “CPC, CTR, CPM e ROAS não devem ser vistos como dados isolados, mas como bússolas que orientam as decisões de investimento”, afirma. Sem esse acompanhamento, acrescenta, o tráfego pago corre o risco de ser reduzido a um gasto operacional, sem contribuir de fato para a estratégia da empresa.

Um olhar integrado

A leitura de Matheus Batista aponta para um entendimento cada vez mais difundido no mercado: o de que o tráfego pago precisa ser tratado como parte de uma engrenagem maior de comunicação. Em um cenário de alta concorrência, a eficiência depende da integração entre estratégia, análise e execução. Para Batista, esse é o caminho para que o investimento em mídia deixe de ser apenas custo e se torne ativo estratégico para o crescimento sustentável das marcas.

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