Engenheiro mecânico e líder técnico na Norma Group, Hugo contribui para cadeias produtivas que abastecem setores como automotivo, construção, aeroespacial e automobilismo de alta performance, pilares da economia dos EUA
O engenheiro mecânico Hugo Rocha Andrade, que há mais de 20 anos atua na multinacional Norma Group, tornou-se peça estratégica na sustentação de cadeias produtivas que movem parte da economia americana. Especialista em processos de usinagem, manutenção e automação, ele lidera equipes responsáveis por componentes essenciais para indústrias como a automotiva, a de infraestrutura, a aeroespacial e até o automobilismo de elite, como a Fórmula 1, todas diretamente ligadas ao crescimento do PIB dos Estados Unidos.
Na indústria automotiva, empresas como Ford e General Motors dependem de fornecedores como a Norma Group para garantir sistemas de fixação e de fluidos, fundamentais para veículos de combustão e elétricos. Segundo a Alliance for Automotive Innovation, o setor movimenta US$ 1 trilhão anuais e responde por cerca de 10% dos empregos industriais diretos nos EUA. “É na linha de produção que percebemos como cada detalhe interfere no resultado final. Nosso compromisso é manter padrões de qualidade que atendam à exigência desses clientes”, afirma Andrade.
Outro campo de impacto é o de infraestrutura hídrica e construção civil, em expansão com o Infrastructure Investment and Jobs Act, pacote federal que prevê mais de US$ 550 bilhões em obras até 2030. A Norma Group fornece soluções de vedação e tubulação usadas em redes de abastecimento e sistemas de irrigação, essenciais para a modernização urbana. O setor de construção movimenta mais de US$ 2 trilhões por ano, equivalente a 4,2% do PIB americano, segundo o U.S. Census Bureau. “Quando falamos de abastecimento de água ou obras públicas, não há margem para falhas. A engenharia precisa entregar precisão e segurança, porque estamos lidando com serviços essenciais à população”, explica Hugo.
No setor aeroespacial, a dependência é ainda mais crítica. A Boeing está entre as companhias que utilizam ligas metálicas e peças de fibra de carbono fornecidas por empresas da cadeia onde Hugo atua. A indústria aeroespacial e de defesa movimenta US$ 391 bilhões anuais e gera 1,8 milhão de empregos diretos e indiretos, segundo a Aerospace Industries Association (AIA). “Na aviação e no espaço, cada detalhe é vital. Nossa função é garantir que a cadeia de suprimentos esteja à altura da responsabilidade que esses projetos exigem”, resume Andrade.
A experiência acumulada por Hugo também inclui passagens pela indústria da Fórmula 1, onde atuou com usinagem de alumínio, titânio e fibra de carbono, materiais que exigem altíssima precisão e que fazem parte da engenharia de carros de competição. Esse histórico amplia sua visão sobre performance e confiabilidade, hoje aplicadas a setores estratégicos da economia americana.
O impacto macroeconômico desse trabalho pode ser observado em índices recentes. De acordo com o Conference Board, a produtividade do setor manufatureiro americano avançou 2,7% no primeiro trimestre de 2025, após anos de estagnação. Já o Boletim Focus do Banco Central projeta crescimento de 2,2% para o PIB dos EUA em 2025, com a indústria entre os motores dessa retomada.
Nesse cenário, a trajetória de Hugo exemplifica como a atuação de profissionais de alta especialização, combinando liderança de equipes, domínio técnico em automação e experiência em setores de elite como a Fórmula 1, sustenta cadeias estratégicas para a economia americana, da fabricação de automóveis à exploração espacial.